O hábito de apagar incêndios parece ação. Mas na verdade, é fuga.
Momento Atual
Esse perfil virou tão comum que virou um vício invisível: o gestor “apagador de incêndios”.
Aprofundamento com Contexto
Segundo o livro O Gestor Eficaz, de Peter Drucker, a diferença entre líderes produtivos e os ocupados está na forma como lidam com o tempo e com prioridades.
“Não há nada tão inútil quanto fazer com grande eficiência algo que não deveria ser feito.” — Drucker
Proposta e Prática
1. Diagnóstico: Você está em modo pânico se...
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Toma decisões com base apenas no que “pegou fogo” no dia
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Está sempre resolvendo e quase nunca orientando
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Não tem tempo para planejamento, porque está sempre resolvendo o agora
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Sente que “ninguém faz como você”
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Sua equipe depende de você para tudo — mesmo o básico
2. O que causa esse cenário?
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Falta de processos e fluxos claros
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Equipes mal treinadas ou mal delegadas
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Cultura de urgência (tudo é “pra ontem”)
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Medo de perder o controle
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Crença de que presença é sinônimo de produtividade
3. Como sair disso com clareza (e sem colapsar)?
A) Centralize o conhecimento, descentralize as ações
Mapeie processos, crie rotinas documentadas e ensine a equipe a decidir. O líder não pode ser o único cérebro operacional.
B) Substitua urgência por prioridades com critérios claros
Use ferramentas como matriz de Eisenhower, checklists e OKRs para separar o que é importante do que é só barulhento.
C) Treine e confie: a sua equipe só cresce se você sair do caminho
Delegar não é largar — é orientar, acompanhar e permitir o erro com responsabilidade.
D) Implemente ciclos de revisão
Toda equipe precisa parar para revisar, alinhar e evoluir. Quem só executa, não aprende. E quem não aprende, repete os mesmos erros — e os mesmos incêndios.
Engajamento Real
“O bom líder não é o que faz mais. É o que torna os outros capazes de fazer com excelência.”— John C. Maxwell
