"A minha [filha] caçula chora direto, a do meio também... o mais velho, de 15 anos, está tentando se fazer de forte..."
Entenda o caso
Morador do bairro Ponte do Imaruim, em Palhoça, o homem que trabalha como porteiro saiu de casa às 4h30 do dia 16 para ir à farmácia e não foi mais visto.
O desaparecimento de Claudionor Francisco Barbosa Junior, de 52 anos, (conhecido também como Júnior de Leão ou Puro), que já dura mais de uma semana, e a situação deixou a esposa dele, Elaine dos Santos Rosa Barbosa, e os filhos adolescentes, em desespero. O caso aconteceu após o morador do bairro Ponte do Imaruim, em Palhoça, na Grande Florianópolis, sair de casa às 4h30 de quarta-feira (16) para ir à farmácia, por conta do seu estado de saúde.
Em entrevista, Elaine relatou que o marido parecia estar em surto quando desapareceu, apresentando sinais de ansiedade e depressão, quadros que eram controlados com o auxílio de medicação. Horas depois, o carro dele foi encontrado abandonado, na região de Tijuquinhas, em Biguaçu.
Quem é Claudionor? Natural de Ibirataia, na região Sul da Bahia, Claudionor é casado com Elaine, natural de São Paulo, e pai de cinco filhos. Ele e a esposa, além dos três filhos em comum, moravam na cidade de São José dos Campos, antes de se mudarem para Palhoça, há oito meses.
A vinda para Santa Catarina ocorreu após a demissão da empresa onde trabalhava, no Estado de São Paulo, e, após sugestão de um amigo para conhecer a cidade catarinense, seguiu para o Litoral. Ali, se instalou com a esposa e os filhos, encontrando uma vaga como porteiro. Os outros dois filhos, do primeiro casamento, residem no Sudeste.
Já os filhos do segundo casamento, de 11, 13 e 15 anos, inclusive, dividem com a mãe o desespero do desaparecimento do pai, que não possui parentes na região. Apesar disso, Elaine garante que a avó materna está vindo para apoiá-la neste momento.
“Estão sofrendo muito. A minha [filha] caçula chora direto, a do meio também. O meu menino, o mais velho, de 15 anos, está tentando se fazer de forte, ele sabe que o pai está fora de casa, e, pra me ajudar, acredito que passa na mente dele ‘meu pai está fora de casa, então tenho que fazer o papel dele’, ele sofre calado, só me diz que não entende porque isso está acontecendo”, descreve Elaine.
A mulher conta que o marido possui personalidade calma e tranquila, e sem nenhum tipo de vício. No entanto, segundo Elaine, ele vinha se queixando de angústia e tristeza nas últimas semanas, sendo amparado pela família. Claudionor também não realiza acompanhamento psicológico ou psiquiátrico, conforme revela a esposa.
Ao relembrar a noite em que o marido sumiu, a mulher desabafa. “O meu raciocínio já não funciona mais. Estou com a mente muito fraca. É um desespero muito grande, não durmo, não como… sobre o dia do desaparecimento, ele não demonstrou nada, não deu nenhum sinal, estava normal”.
Investigações seguem na região- Até o momento, a única pista sobre Claudionor é o carro encontrado. Segundo informações da delegada regional de Palhoça, Patrícia Fronza, a investigação continua em andamento pelos policiais civis da Delegacia de Polícia da Comarca de Palhoça.
A Delegacia de Pessoas Desaparecidas também não possui maiores informações sobre o paradeiro de Claudionor, e segue as diligências para a conclusão o caso. A própria família do homem informou que faz buscas pela região, por conta própria.
Ajuda é bem vinda- Nas redes sociais as pessoas conhecidas e parentes da Bahia, também fazem campanhas para ajudar a localizá-lo e por fim a essa situação que vem trazendo intranquilidade a todos, justamente porque "Ele é uma pessoa do bem, extrovertida e querida entre nós." relata um amigo.
Informações que possam ajudar a localizá-lo, a orientação é ligar para o DISQUE DENÚNCIA - 181.
Fonte: ND+ - Foto: Arquivo pessoal/Divulgação/ND
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