Vivemos numa época em que o excesso de cobrança nos leva a acreditar que precisamos dar conta de tudo, o tempo todo. Mas Mário Sérgio Cortella nos convida a trocar a ideia de perfeição pela de presença: não é sobre fazer tudo — é sobre fazer o nosso melhor onde estamos e com o que temos.
No livro "Faça o Teu Melhor", Cortella joga luz sobre algo que esquecemos com frequência: nem sempre o que fazemos será perfeito, mas pode (e deve) ser íntegro. Ele diferencia a mediocridade da sufocante busca por excelência. O recado é direto: fazer o melhor não é se esgotar, é se comprometer com o que é possível e significativo.
A obra propõe uma reflexão sobre:
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Responsabilidade x Exaustão
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Autenticidade x Expectativa externa
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Esforço com propósito x Ativismo sem direção
Ideias-destaque do livro + exemplos:
1. “A excelência não é um ato, é um hábito.”
Fazer o melhor não é algo pontual, mas contínuo. É dar sentido ao cotidiano.Exemplo: Um professor que planeja bem suas aulas, mesmo sem tecnologia de ponta, pode gerar mais impacto do que alguém que tem tudo, mas ensina por obrigação.
2. “Quem faz o que gosta não trabalha — realiza.”
A motivação está no significado. Quando o propósito é claro, o esforço vira realização.Exemplo: Uma cozinheira de um pequeno restaurante pode transformar um prato simples em uma experiência afetiva se fizer com zelo e atenção.
3. “A comparação com os outros enfraquece o melhor de nós.”
O livro nos lembra que a régua deve ser interna. Seu melhor não é o melhor do outro.Exemplo: Um atleta amador que treina todos os dias antes do trabalho está, sim, fazendo seu melhor — mesmo que não quebre recordes olímpicos.
O ponto alto da mensagem de Cortella é libertador: “Fazer o teu melhor não é vencer os outros, é honrar o que você pode ser hoje.”
Isso muda a forma como lidamos com nosso trabalho, com nossas relações, com nossos fracassos e até com nossos limites. A vida é movimento. E o que dá sentido a esse movimento é a intenção que colocamos em cada passo.
