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Alimentação em casa, custo dispara e cenário aponta melhora só em 2023

De acordo com o Uol, a situação deve permanecer assim até o próximo ano.

O valor dos alimentos é um dos fatores mais preocupantes no custo de vida dos brasileiros hoje. Em alguns casos, o aumento é superior a 80%, a exemplo das cenouras. Outro vilão é o combustível, que em 12 meses tiveram altas acima dos 35% em média; para ser mais exato, o diesel 40,54% (IBGE).

A estimativa é que ainda em 2022, o custo da alimentação em casa continue subindo atingindo 8,65% . Este dado consta do Sistema de Expectativas do Banco Central.

Há também presunção que os preços dos alimentos no Brasil inflacionará ainda mais, por conta da guerra entre Rússia e Espanha.

No mês de março, o aumento dos valores dos alimentos consumidos em casa foi de 3,09%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto a inflação geral foi de 1,62%.

De acordo com o economista e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o grupo alimentação é o que mais vai contribuir para a inflação geral este ano.

“Não vejo alívio no curto prazo. Nossa expectativa é de alta de 1% ao mês para alimentos e, neste ritmo, não me surpreenderia se a inflação do grupo ficasse acima de 9% no ano, beirando os 10%. Em cima disso, com quase 30% acumulados, estamos falando de, em três anos, cerca de 40% de inflação de alimentos. Vai virar um problema social grave”, afirma. (Focus)