
O mundo está vivendo uma quarentena forçada. Desde que foi anunciada as suas primeiras vítimas em 31/12/19 na China, o vírus silencioso e mortal COVID-19 fez e está fazendo milhares de casos mundo afora.
O alerta sobre o vírus foi anunciado pelo médico oftalmologista Li Wenliang (34 anos), e apontado como um dos primeiros a identificar a existência do surto, sendo reprimido pelo governo Chinês sob acusação de disseminar boatos, notícias falsas e junto com oito colegas médicos, ele foi convocado pela polícia e forçado a assinar uma carta na qual prometiam não divulgar informações sobre a doença.
Alguns dias após o ocorrido, a sua morte foi confirmada em nota pelo Hospital Central de Wuhan, por volta das 17h da quinta-feira (06/02/2020), seguida pelo profundo lamento. Tarde demais.
De lá pra cá o vírus já mexeu com o mundo, sendo tratado como uma pandemia. Dados atualizados hoje (23/03), mostram um total de 368.338 casos confirmados, com 16.113 mortos, sendo que no Brasil são 1.891 casos confirmados, com 34 mortes.
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| Imagem: Rede Globo |
Com previsão de pico para abril e maio, sabe-se pouco sobre a cura. Vacinas e medicamentos estão sendo testados na tentativa de solucionar a pandemia. As únicas ações eficazes que estão sendo recomendadas e praticadas entre a população é o isolamento social e a higienização individual com álcool em gel, na premissa de impedir que o COVID-19 se alastre mais.
Disso tudo, as únicas certezas que temos neste momento é o reboliço que este vírus causou em todo o mundo, a rapidez da contaminação, obrigação da união e o entendimento de que não somos isolados e estamos todos no mesmo barco, que essa ameaça mundial requer quarentena forçada, desafios e a compreensão em parar o que chamamos de rotina e evitaremos o pior.
