No Rio Grande do Sul, a pensão vitalícia é paga a seis ex-governadores e três viúvas de ex-governadores. Cada um recebe, por mês, mais de R$ 22 mil do Estado.
O cidadão brasileiro comum trabalha por até 35 anos e contribui todo mês para a Previdência, a fim de garantir uma aposentadoria, segundo a lei, de no máximo R$ 3,2 mil. Já pelo menos 69 ex-governadores de 12 Estados, trabalhando por menos tempo e sem contribuir para a Previdência, recebem uma pensão vitalícia de até R$ 22,1 mil. Essas aposentadorias, equivalentes ao salário de um desembargador, custam pelo menos R$ 12,2 milhões por ano aos cofres públicos.
O Supremo Tribunal Federal já derrubou algumas ações de pedido de pensão vitalícia para ex-governadores, mas mesmo com pedidos incansáveis da OAB alegando inconstitucionalidade, muitos seguem recebendo este "benefício".
Alguns políticos têm a noção deste absurdo é já abriram mão de receber a pensão, entre eles: o ex-governador de Minas Gerais Itamar Franco e o ex-governador de Santa Catarina: Luiz Henrique da Silveira
São privilégios indesculpáveis frente às necessidades que a população amarga. É uma agressão ao país, que alguns políticos possam dobrar e até perpetuar o seu salário. Ou que o Judiciário decida, ele próprio, que o poder que julga leis está acima delas próprias. Há algo muito errado nisso e o descrédito das instituições não é bom para nenhum dos poderes da República.
Fonte: Administradores