Alma - Os proprietários insistem: para eles, o Fusca tem alma. “Quando o carro vai quebrar, você conversa com ele para não deixá-lo na mão e ele parece entender como o Herbie (do filme “Se o meu fusca falasse’, de 1969)” afirma Beto Cridê, fã do modelo desde os cinco anos e especialista em miniatura de Fusca.
Baixo Custo - O desenvolvimento do carro foi todo feito com base na praticidade e fácil manutenção, o que resultou em preço baixo, tanto para aquisição, quanto para manter o modelo. “O preço acessível ajudou a consagrar o Fusca como carro mais vendido no mundo”, afirma Roney Iannone, diretor do Fusca Clube do Brasil.
Carisma - Além das formas arredondadas do modelo, que chamam atenção até hoje, há quem diga que o carro chega a sorrir. “Ele é tão carismático que se olhado de frente é possível vê-lo sorrindo para você, principalmente os mais antigos”, diz Beto Cridê, “Se ele não sorri para as pessoas, as pessoas sorriem para ele de tanta simpatia que o carro desperta.”
História - O peso do Fusca hoje vem de sua história. O carro conquistou ao longo de 75 anos de existência o título de mais vendido do mundo, com mais de 21 milhões de unidades comercializadas. No Brasil, ele foi o líder de mercado por 24 anos seguidos e vendeu 3,1 milhões de unidades.
Memória - É raro encontrar alguém que não tenha uma história com o Fusca. “Seja por ter ajudado na conquista da primeira namorada, por ter sido o primeiro carro, o carro do avô, do pai do tio. Quase todo mundo tem uma fase da vida que o carro fez parte”, diz o diretor do Fusca Clube do Brasil. “Ele é querido tanto por pessoas de mais idade, quanto por jovens que não estão preocupados somente com velocidade”.
Valentia - O carro não perdeu o seu ‘DNA’. Até hoje, ele é visto atravessando estradas de terra e trechos alagados com valentia de grande jipões. “O carro foi feito para suportar cargas, e por isso, já vem com uma estrutura forte, inclusive a lataria”, afirma Leonardo Lavezzo, presidente do Fusca Clube de São Carlos.
Valorização - Por ser uma carro antigo, ele é tido por algumas pessoas como item de coleção, e por toda a sua história, tem uma valorização ainda maior do que outros modelos históricos. “Eu comprei um Fusca de 1968 po R$ 2,5 mil e vendi para um francês por R$ 10 mil. Mesmo com todos os custos que o comprador teve para exportar o carro ele ainda achou o preço baixo”, diz o Presidente do Fusca Clube de São Carlos.
Fonte: G1